Oficina Linux Educacional 3.0

O Linux Educacional já é real ao nosso meio. Estive em Goiânia nos dias 02 e 03 de março de 2010, para participar de uma capacitação técnica na versão 3.0 promovida pela Secretaria de Educação à Distância do Ministério da Educação - MEC. O objetivo das Oficinas foi a atualização dos conhecimentos técnicos do uso das tecnologias do Linux Educacional 3.0, bem como aptidão para a prestação de suporte aos usuários em LIE do Programa Nacional de Tecnologia Educacional - ProInfo. Tive a oportunidade de conhecer Sérgio Graças e um dos nomes renomados da Programação do Linux e Thiago Hamilton (MEC).


Escolhas



Imagine-se na busca por seu sentido de existir , onde há dois caminhos a serem escolhidos e a dúvida é sua maior conpanhia nesse momento, difícil escolha......
Você estar prestes a fazer a escolha mais dolorosa de sua vida, porque com ela você descobrirá ou não seu real sentido de existir.........
Somos feitos de escolhas e ás vezes ela se tornam trágicas ou épicas.........
Una seu coração a todos seus sentidos e escolha seu caminho faça- o raro......
Torne-se raro.......
(Johnatan Cruz)

Professor José Armando Valente

"A prática com o computador e o uso do computador no trabalho com alunos cria situações de conflito que levam o aluno-professor a questionar sua postura, refletir sobre sua prática pedagógica, refletir e questionar a prática pedagógica a que está submetido, e a iniciar um processo de mudança de postura como educador, diferente daquela de professor repassador de conhecimento. Assim, o curso de formação na área de informática em educação deve prover condições para o participante vivenciar estas situações de conflito e, sob a orientação de especialistas no assunto, identificar os pontos mais importantes deste aprendizado e iniciar os primeiros passos na direção da mudança de postura como educador."

(…) os docentes não aprendem em contextos de formação que os desautorizam, que não vinculam seu desenvolvimento profissional ao seu saber e a um projeto de melhoria.

(…) não existem fórmulas que sejam válidas para todos e em todos os lugares. O conhecimento educacional acumulado deve ser apropriado e submetido à crí­tica em função de cada história e contexto.

(…) a teoria tem sentido na formação quando ajuda a se reconhecer na prática, a dar nome ao que acontece na sala de aula ou na escola, orientando-nos na práxis diária, e não quando leva a denominações vazias que separam os educadores de sua atividade e da construção de seu próprio saber.

(…) o educador aprende quando se sente tocado, quando encontra espaço para que sua experiência se converta em fonte de saber que vá além da ação imediata e que se projete em uma atividade que o ajude a aprender consigo mesmo e, sobretudo, que o comprometa.

(…) é a indagação sobre suas experiências significativas que lhes permite não apenas constituir-se como autores, mas também aprender consigo mesmos e com os outros. Dessa aprendizagem decorre o conhecimento que se encarna na práxis.

(…) o caminho do conhecimento é um trajeto que impõe reconhecer a dor que implica saber: o que contradiz a posição do conhecimento como atividade prazerosa, recepção alienada ou euforia salvadora. Com essa dor, a formação parte da "incerteza", não como um "não saber", mas como possibilidade de saber. Como meio de enfrentar o risco de não começar do zero, já que o conhecimento começa quando a pessoa se reconhece, ou quando é capaz de se reconhecer no conhecimento existente.

(…) uma pessoa aprende melhor se o aprender não é considerado apenas como um ato cognitivo, e sim como uma experiência vinculada à construção de sentido, relacionada à própria pessoa, aos outros e ao mundo.

Fragmentos de textos do Professor Valente

Após a aventura, uma utopia



"Aqui seguimos, depois de 25 anos, construindo outra Escola da perspectiva educativa dos projetos de trabalho.

Aqui seguimos, embarcados na aventura de construir uma nova narrativa para a Escola em que todos e todas possam encontrar seu lugar para aprender.

Uma escola

Onde a paixão por aprendermos juntos constitua o guia da relação pedagógica.

Onde a indagação indique o caminho para chegar ao conhecimento sobre o mundo, sobre os outros e sobre si mesmo.

Onde a imaginação pedagógica nos permita inventar, experimentar, e criar longe de rotinas e de modas.

Onde desafiemos os tempos predeterminados impostos pelas estruturas e normas generalizadas que tentam impedir que flua o desejo de aprender.

Onde documentar nossas experiências de aprendizagem nos ajude não só a ter memória, como também compartilhar com os outros os nossos percursos.

Onde as famílias não sejam expectadoras, mas partícipes da aventura de aprender graças à possibilidade de compartilhar.

Onde os muros não sejam uma limitação, mas o desafio de incorporar e dialogar com o emergente, e não apenas com o existente.

Onde potencializemos múltiplos alfabetismos para dar conta do que somos e do que aprendemos.

Onde estabeleçamos conexões entre saberes, experiências e conhecimentos para além dos limites das matérias do currículo.

Onde pensemos sobre o que já sabemos e aprendamos a pensar sobre o que não sabemos.

Onde não exista "lição de casa", visto que se abre a possibilidade de desfrutar, de continuar descobrindo e nos fazendo perguntas em qualquer lugar ou circunstância em que estejamos.

Onde aprendamos a desconfiar dos relatos que fixam identidades e fazem ver o mundo de uma maneira única.
Fernado Hernández - Revista Pátio - ed. 49, frevereiro/abril de 2009

Reflexão sobre a vida!!!

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A importância das TICs na Educação


A sociedade contemporânea, também chamada de sociedade da informação, tem sido marcada pelo ritmo acelerado das transformações que vivencia. Nas últimas décadas temos experimentado drásticas mudanças na economia, na política, nas relações sociais e familiares . Novos valores e conceitos têm orientado o homem no início do século XXI. São exemplos disso o fenômeno da globalização, da unificação de mercados e da formação da comunidade internacional através da rede de computadores .
O grande desenvolvimento tecnológico, principalmente no setor das comunicações, tem proporcionado o encurtamento das distâncias e o rompimento de fronteira geográficas e temporais, exigindo do cidadão uma maior capacidade de adaptação, de análise e ação, além do preparo para o trabalho colaborativo e para a comunicação. Enfim, são necessários ao homem contemporâneo: novas posturas, novas habilidades e conhecimento de novas linguagens para que possa adequar-se às exigências dessa sociedade e do mercado de trabalho.
Diante dessa realidade torna-se clara a necessidade de que ocorra transformações também na escola. É necessário que esta ande em conformidade com seu tempo, sendo assim capaz formar cidadãos críticos, capazes de adaptar-se às rápidas transformações geradas pela Tics, de comunicar-se através dos mais variados meios e de trabalhar em grupo, dentre outros valores, competências e habilidades necessárias ao homem neste século.
Nessa perspectiva fica evidente a necessidade de se incorporar as Tecnologias de Informação e Comunicação ao cotidiano escolar sob duas óticas: como ferramentas (meios) capazes de potencializar o aprendizado e gerar acesso à informação e ao conhecimento e como agentes transformadores, capazes de estimular mudanças nos métodos e nos objetivos educacionais, uma vez que têm levado muitos a repensarem papéis, metodologias e filosofias para a educação.
Partindo desses princípios destacamos que são muitas as possibilidades geradas pelo uso das Tics na escola. O uso das mídias de comunicação com o rádio, a TV, o cinema e a internet, por exemplo, podem proporcionar, dentre outros aspectos, uma maior motivação e interesse por parte dos alunos que já utilizam esses recursos no seu cotidiano sendo altamente estimulados pela linguagem áudio-visual.
Outro aspecto relevante quanto ao uso das Tics é a superação dos limites espaço-temporal, permitindo ao aluno conhecer diferentes lugares, épocas e civilizações, através da pesquisa na internet, jogos de simulação, webequests, filmes e vídeos, etc.
Destacamos também que uso das Tics proporciona a criação de novas situações de aprendizagem, dentro e fora dos limites da escola, expandindo às possibilidades de aquisição de conhecimentos, bem como a capacidade de autoria e produção e o trabalho colaborativo via ferramentas como blogs, wikis, hot potatões, webequests, etc; além de também poder proporcionar o envolvimento da comunidade através da divulgação do que se produz na escola via ferramentas da internet ou de outras de outras mídias como jornal escolar, rádio, etc.
Desta forma fica claro que as Tics propõem mais do que simplesmente ampliar o acesso a informação ou facilitar a alfabetização, dentro de uma proposta tradicionalista de educação. As Tics surgem, segundo Irati Antônio, como uma alternativa capaz de oferecer aos jovens as chaves para a compreensão do mundo contemporâneo ao oferecê-los acesso aos meios, aos conhecimentos e linguagem que proporcionarão o desenvolvimento de seus potenciais para incluí-los como cidadãos na sociedade de seu tempo.
Assim as Tics se apresentam, segundo Eduardo Chaves como uma espécie de agente perturbador ou subversivo da ordem estabelecida na escola ao propor não só novos meios, mas também novas filosofias a educação, mais adequadas a realidade da sociedade da informação, rompendo com a idéia de transmissão e aquisição passivas de informações e transformando os papéis de alunos e professores.
(Elisangela Pinton)

Educar é uma arte


"Os educadores experientes não são aqueles que estimulam a transpor as barreiras exteriores, mas os obstáculos secretos. Não são aqueles que transformam seus filhos e alunos em depósito de informações mas os que estimulam seu apetite intelectual e os animam a digerir informações".
( Augusto Cury )


 
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